Às vezes andando pelas ruas, encontramos nos veículos adesivos com expressões como estas: “Eu sou feliz por ser católico”; “Sou católico, graças a Deus”; “Eu assumo: sou católico”. São expressões interessantes e muito felizes, pois expressam de maneira eloquente aquela atitude que deveria ser tomada por todo bom católico: assumir com alegria e gratidão a sua própria identidade católica.
Quando fomos batizados passamos a integrar a grande família dos filhos de Deus que é a Igreja. Tornamo-nos seus membros. Esta pertença à Igreja deve traduzir-se concretamente, num estilo de vida em conformidade com a nossa dignidade de cristãos, de católicos, de batizados, de filhos de Deus, membros da Igreja, herdeiros do Reino dos Céus. Importa que cada católico não o seja apenas de nome, mas de fato, assumindo a sua Igreja assumindo-se nela, isto é, descobrindo (ou redescobrindo) a Igreja Católica, descobrindo-se nela, como seu membro, como parte integrante desta Igreja, chamado a participar dela ativamente.
Nós, católicos, temos em nossa Igreja todos os meios e canais de santificação que Jesus nos deixou. Não temos necessidade de buscar nada fora dela para sermos abençoados. Nela temos os Sacramentos, nela temos a Palavra de Deus, a Bíblia completa. Nela temos o Magistério (Papa e Bispos em união com ele) que guarda, interpreta e ensina autenticamente a Palavra de Deus. Nela temos o sacerdócio ministerial e o sacrifício da Missa, que renova o sacrifício de Jesus na Cruz. Por tudo isto e muito mais devemos nos sentir felizes e abençoados por sermos membros desta Igreja. "Isto não significa desprezar ou odiar os irmãos que não pertencem à nossa Igreja (eles são nossos irmãos!)", mas significa simplesmente amar a nossa Igreja e sermos felizes por pertencer à ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário