sexta-feira, 9 de março de 2012

O corpo incorrupto de Dom Orione...


   Dom Orione, na sua grande preocupação em servir ao próximo, esquecia-se de sua saúde, que inspirava cuidados, devido aos problemas que sofria do coração. A Congregação preocupada com esse fato procurava convencê-lo a ir para um lugar mais tranqüilo, onde pudesse repousar. No entanto, sua vontade era estar junto aos pobres e necessitados. Dizia ele: “Quero morrer entre os pobres e não entre as palmeiras”. Em obediência aos seus confrades e cedendo a insistência dos mesmos, foi para San Remo, onde veio a falecer quatro dias depois, sereno e tranquilo, proferindo as palavras:”Jesus, Jesus, Jesus”. Era 12 de março de 1940.
   Depois de sua morte o corpo de Dom Orione foi guardado numa cripta, no subterrâneo do Santuário de Tortona. Após aproximadamente 25 anos, houve uma grande enchente que inundou o local onde estava guardado o corpo. Com o objetivo de limpar o local, foi aberta a cripta e tiveram uma grande surpresa: seu corpo estava intacto. Depois de vários procedimentos e muitas análises o corpo foi liberado para ser exposto à visitação, numa redoma de vidro, no Santuário de Tortona.


   Dom Orione não foi, entretanto, o único santo da Igreja que teve o corpo encontrado incorrupto, que é quando o corpo humano que possui a propriedade, considerada miraculosa, de não se decompor após a morte, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamamento. Alguns desses corpos permanecem conservados mesmo após transcorrido um período de 1.500 anos desde a data do óbito. O fenômeno da incorruptibilidade pode ocorrer com todo o corpo ou com apenas parte dele. Uma outra característica importante é a de que os corpos incorruptos emanariam um odor agradável.
   Um fato curioso com relação ao corpo de Dom  Orione é o detalhe que não escapa a nenhum dos fiéis que o visitam em Tortona. São Luís Orione está usando sapatos furados. Na verdade, reza a lenda de que quando vivo, Dom Orione relutava em comprar sapatos novos e quando alguém lhe dava um par de presente, ele logo os doava para algum mendigo ou pobre e voltava a calçar os velhos. Quando de sua morte, todavia, tentaram colocar em seus pés um par novo de sapatos para que ele fosse enterrados com eles. Mas a cada tentativa de lhe calçar os sapatos eles caiam de seu pé! Quando já cansados de tentar com os novos, os confrades voltaram a calçar-lhe os velhos, estes ficaram nos pés de São Luís Orione e podem ser vistos ainda hoje.



Fonte: Orionitas.






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